sábado, 22 de agosto de 2009

Olhos superficiais

Quanto mais simplista e sem mistérios é uma escolha, mais superficial a sua opção. Mais óbvia, mais imatura, mas fácil a definição. Quanto mais fácil definimos algo, mais desprezível, distante de admiração. Todas as obviedades são superficiais.

Os imediatistas e curvados tem atração incrível por elas, esse que tem seus horizontes limitados, foge o que esta distante.

São os sujeitos que só sabem somar, dois mais dois. Para eles, uma conta de multiplicação é uma hipótese descartada. Enxergar alem do presente, uma insanidade.

O simples é a mais bela opção, mas só com muita probidade percebemos sua eloqüência, e na maioria das vezes ele passa despercebido de nos, no dia-dia.

Como contemplar uma manha, de muito sol, de céu azul infinito. Radiando cores e beleza. Amar alguém passa a ser uma escolha igualmente. Pois moldamos nossos gostos conforme os interesses desse nosso ego, que muitas vezes este repleto de fantasmas condicionados, por esses olhares tão superficiais.

Entender isso como um fim, nessa simplicidade despercebida, como uma dádiva diária, ao contrario de quem presume a felicidade buscada no intangível. É ser simplista, não sendo. É descobrir o tesouro enterrado logo ao lado de nossa cama.

Pois aos olhos grosseiros de nossa sociedade, a obviedade grosseira é sofisticada, sendo que supostamente é sofisticado aos olhos de alguém desperto, é o mais simples.

É justamente a opção mais óbvia, a que esta cheia de brilho dourado.

Não some tantas obviedades no amor e em suas escolhas amorosas, pode ser que doravante lhe restara uma conta de divisão, compulsando-lhe um saldo negativo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Doces Prantos



Doces prantos, dos meus olhos lágrimas escorrem
Suave brisa se faz sentir em meu rosto,
Fria por vezes, mas de um intenso constante
Curto é o amor, longo o esquecer...


As vozes já se calaram
O querer já não verbaliza
A magia não enfeitiça
Mas esse amor persiste na viga.


A minha maneira fui seu amor, a minha maneira te amei para sempre
A sua maneira você se foi,
A dor já não fala, as pessoas se vão
A vida que segue as crianças já não mais choram...


O sorriso sincero, a gargalhada mais gostosa
A vida radiando de um eterno sol, pureza de um anjo.
A dor já não fala, as pessoas se vão.


Um livro se fecha, um olhar se perde
Na mais doce lembrança, de uma vida vivida
E sem sentir culpa, um coração pulsa


E desse amor se proclama, longe da vergonha
E na língua do eterno te digo;
Eu te amei... E você, não tem nada com isso



By Alessandro


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Buscar por dentro


Na Idade da Razão, o personagem principal de Sartre acreditava que: As lágrimas são tragédias humanas, como um choro de Deus diante da maldade dos homens.As lágrimas que escorrem em nos, também escorre em Deus.

Porem, ninguém mas ninguém é responsável pela nossa felicidade, existe em um lugar reservado dentro de nos, que ninguém mais é admitido apenas nos, onde somos soberanos e nesse momento descobrimos nosso mundo é mais belo e maior que qualquer pessoa que um dias nos machucou, e que podemos amar sem medo, pois antes de tudo nos amamos. Descobrimos que não se sabe amar, amar não é saber, se ama. Descobrimos que devemos amar quando a pessoa menos merece, pois é quando mais precisa. Descobrimos que muitos dizem amar, mas amam seus desejos, suas vontades, suas fantasias. Amar é amar o ente não o ato.

Descobrimos que a mais sincera admiração a verdadeira, eh aquela emanada do coração, pois amar é admirar com o coração. Descobrimos que amar não se explica se sente, mas se explica quando não se ama.

Enfim descobrimos que podemos marchar contra uma multidão e ainda assim estarmos no caminho certo. Escutando nossa essência, descobriremos multidões e dezenas de opiniões ensandecidas.

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