sábado, 27 de novembro de 2010

Criança vê, criança faz / Children See, Children Do

A Morte Inventada Alienação Parental Trailler

domingo, 21 de novembro de 2010

A Morte Inventada (trailler documentário)



Muito mais comum do que se imagina, mentes perturbadas de maes desequilibrados, causam em seus filhos danos irreversiveis, que irao carregar por toda vida. Afastando dos entes mais queridos, e criando uma falsa percepacao de realidade, causando um abuso sem medidas, pois essas pobres crianças vitimas desse alijamento, são incapazes de se defender.

“O sentimento incontrolável de culpa se deve ao dado de que a criança, quando adulta, constata que foi cúmplice inconsciente de uma grande injustiça.”

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FILHOS

Dizem que em certa ocasião, uma mulher que levava uma criança nos braços, propôs a Gibran:

“Mestre, falemos dos filhos”.
E ele respondeu:
Seus filhos não são seus filhos. São os filhos e as filhas dos desejos que a vida tem de si mesma
Vêm através de vocês, mas não são de vocês e, ainda que vivam com vocês, não lhes pertencem.
Podem dar-lhes seu amor, mas não seus pensamentos, pois eles têm seus próprios pensamentos.
Podem abrigar seus corpos, mas não suas almas, porque suas almas moram na casa do amanhã, que nem mesmo em sonhos lhes será permitido visitar.
Podem empenhar-se para ser como eles, mas não tentem fazer como vocês fizeram, porque a vida não anda para trás, nem se detém no ontem.
Vocês são o arco por meio do qual seus filhos são disparados como flechas vivas.
O arqueiro vê o alvo sobre o caminho do infinito e dobra o arco com toda a força, a fim de que suas flechas partam velozes e para muito longe.
Que o fato de estarem nas mãos do arqueiro seja para suas felicidades, porque, assim como ele ama a flecha que dispara, ama também o arco que permanece firme.
Por isto vocês tiveram a liberdade de amar e a oportunidade de viver e fazerem suas vidas.
Deixem que seus filhos voem sós de seus ninhos quando chegar a hora e não lhes reclamem para que voltem.
Eles os quererão para sempre e terão também seus lares, nos quais, algum dia, ficarão sós, porém terão sido seus lares e suas vidas.
Deixem-nos livres.
Amem-nos com liberdade, não apaguem o fogo de suas vidas.
Vivam e deixem viver, assim eles os quererão sempre.

Gibran Kahlil Gibran

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

“O casamento deve acontecer entre dois inteiros e não entre duas metades”

Estamos em um nova época nos relacionamentos afetivos, esse é um tema recorrente para mim e para muitos. Vejo três questões fundamentais no amor. 


Da Expectativa
Porque nos surpreendemos com pessoas que acreditávamos conhecer? Será possível se apaixonar pela pessoa errada? Ou seria muito mais plausível que fantasiamos e projetamos expectativas desmedidas sobre a pessoa escolhida. Um autentica personagem que vive em nossos sonhos e por eles respiram distante de qualquer realidade. Fruto de nossos mais secretos anseios íntimos, que produziu um ser perfeito, nossa alma gêmea. Ocorre que quando nos apaixonamos projetamos todos os ideais nessa nova pessoa e isso é um grande perigo. Quanto mais expectativas na perfeição humana tivermos, mais sujeitos a frustrações e decepções estaremos. Acabamos por confundir a realidade com nossas necessidades e vemos o outro como desejamos que fosse e não como ele se apresenta. Ou seja, com muita facilidade confundimos ideal com o real. E quando não se corresponde toda esse expectativa criada no ideal, o mundo vem abaixo, causando enormes feridas em nossa alma. Gerando sentimentos contraditórios de ódio, paixão, tristeza e às vezes depressão.  Acreditamos ter sido traídos, transferindo ao outro o que verdadeiramente é de nossa inteira responsabilidade, incapazes de racionalizar e enxergar que somos os maiores culpados por nossas frustrações. Devemos evitar não colocar todo nosso referencial de vida e valores no outro, deixar de viver a própria vida e viver a vida do outro. Não podemos perder nosso referencial interno, pois ao mantermos nossas referencias, ficara mais difícil alguém nos decepcionar a ponto de nos perdermos de nos mesmos. 


Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos» Confúcio

Da Escolha
 O coração tem razões que ate a razão desconhece. Mas existem muito mais razoes para acreditarmos na própria razão.
Os instintos que nos guiam em nossas escolhas não são inteligentes, ele nos prende a laços pueris que cria todas as expectativas.  O córtex fica anestesiado pelo poder narcótico da paixão.
O amor nasce como disse Freud, da sublimação do instinto, nos levando de animais a seres inteligentes capacitados de um sentimento sublime. Afinal acasalar, procriar, cuidar e proteger a cria, buscar o sustento, são impulsos instintivos da natureza encontrados em todos os animais - é possível ótimo sexo, química corporal, tanto para mulher como para o homem sem nenhuma afinidade de gênios - Mas essa transformação do impulso grosseiro animal para o sublime se faz graças ao uso da razão. Isso quer dizer que para encontrar alguém que compartilharíamos um amor possível devemos confiar primeiro na razão. Enquanto empregar a imaginação é representar os objetos segundo as qualidades secundárias - aquelas que são dadas aos sentidos - empregar a razão é representar os objetos segundo as qualidades primárias aquelas que são dadas à razão-. 

Qualidades primarias sao características inerentes,  aquilo que o ser é de fato, sua essência, o caráter, valores, consciência moral, educação, cultura. São as características que não modificam, é como somos, e não como estamos ou possuímos. Por isso quando iniciam as crises nos casamentos faz necessário entender que os casais têm que aceitar como são, com todos os seus "defeitos", ou seja, deparamos ai com suas qualidades primarias que preferimos inicialmente relevar, fechar os olhos, afinal às qualidades secundarias eram encantadoras demais. Como na lenda do sapo que virou príncipe, cabe a mulher descobrir seu príncipe. Essa é a forma de ser surpreendido não decepcionado.

Tomados pela paixão, costumamos projetar ao outro características que ele não tem. É como encher um frango de penas de pavão e se apaixonar. Pelo pavão. Com a convivência, caem as penas. Notamos que embaixo da plumagem existe um frango e nos desapaixonamos ou amamos suas qualidades primarias. 
Ai, não há casamentos que durem, aos poucos vamos percebendo alguém completamente estranho ao individuo que inicialmente nos apaixonamos, que nenhuma afinidade racional temos. Mas quando guiados pela paixão (instinto) não previmos as questões racionais, e relegamos as mais importantes bases do amor, afinidades de coração, afinidades intelectuais e mentais. Por isso a grande maioria descobre, quando a paixão não mais encobre a realidade que sua ligação com o cônjuge era puramente instintiva, mecânica, física. Nota-se que relacionamentos afetivos que iniciaram após uma genuína amizade, geralmente se tornam relacionamentos muito sólidos.



 Ser integral, ser parcial
A união conjugal assumiu outras características ao longo da historia. O casamento nos termos modernos esta cada vez mais distante do passado, o avanço tecnológico, a emancipação feminina, a revolução sexual, a lei do divorcio, métodos anticocepiconais e novas técnicas de reprodução foi fator desencadeador de mudanças profundas. 
As mulheres de hoje conquistaram espaço na sociedade, inserção no mercado de trabalho, a independência financeira com isso mais autonomia e participação política e social. Todas essas novas transformações modificaram essencialmente a humanidade em suas principais bases, trazendo profundas mudanças de ordem econômica, social, comportamentais, psicológicas, que transformaram não só a mulher de hoje, mas de forma decisiva o homem moderno.

Com a descentralização do homem do centro da sociedade e familia, esse naturalmente perdeu a força que tinha e o mesmo poder dos séculos passados. As mulheres encontraram seu espaço, hoje concorre praticamente em pé de igualdade em todas as áreas da sociedade. Mas ainda cobram implicitamente antigas posturas desses homens, que naturalmente não existem mais. Desgastada sua coragem o homem não tem a mesma força de caráter, tornam-se acuados e intimidados. Enquanto as mulheres volitam livremente em suas expressões emocionais o homem sofre com o mesmo grau a censura da cultura machista desse passado. Exatamente por todo esse processo que fragilizou o homem de certa forma, ele busca insensatamente uma mulher sensível, para compreendê-lo, algo não tão fácil de encontrar nos dias de hoje. 
A mulher busca um homem ambicioso, conquistador, confiante, determinado, destemido, pragmático, independente, profissionalmente competente, financeiramente bem-sucedido e sexualmente impositivo, acreditando que esse correspondera como o provedor magnânimo, o marido admirável dos seus mais recônditos sonhos juvenis.
Aquele que as orgulha e desperta admiração perante a todos. Afinal busca-se aqui claramente um príncipe. 


O novo relacionamento

O relacionamento moderno se baseia na individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais um relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. 
O individuo que se conhece intimamente, encontra prazer na solidão, e sabe viver feliz sem estar em uma relação é o individuo mais capaz de obter sucesso num relacionamento. Ele compreende que a felicidade é uma condição interna, não depende do outro, mas que pode ser compartilhada, sem os vínculos de dependência. Nenhum elemento exterior ao individuo pode atuar em sua vida de modo a fazer mais ou menos feliz. Esse é um estado intimo que nenhuma pessoa tem acesso, depositamos isso ao outro pelo medo e angustia e a incapacidade de assumir o peso de sermos indivíduos independentes no mundo. Essa grande angustia de enfrentarmos o grande dilema de existência que somos únicos carregamos desde nascimento onde abandonamos o conforto e proteção maternaFoi por isso que  filosofo existencialista Sartre, declarou que estamos condenados a liberdade. 
Alguém incapaz da solidão, que se aborrece com a própria companhia certamente não será boa companhia para ninguém, esse criara uma relação de dependência no outro. O casamento moderno só pode ser feliz com a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. Idéia velha e ultrapassada do romantismo dos séculos passada, não precisa de complementos, essa relação é simbiotica e dependente, onde só haverá frustração de expectativas não satisfeita.

 O verdadeiro amor é aquele que te da total liberdade para ser você mesmo. O amor jamais poderá ser uma necessidade vital, um remédio, ou complemento de outra metade. Isso acaba com todas as chances de sermos felizes, o amor só poderá ser completo por pessoas completas. O vínculo amoroso como o componente crucial para a felicidade humana tem sido fonte de frustrações e de sofrimento por toda a historia. Mas nunca a humanidade teve tantas condições de ser verdadeiramente feliz no amor como nos dias de hoje. Trocando o antigo amor de necessidade pelo de desejo. Basta assumir a liberdade!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sofisma Da Mãe Maravilhosa



Ser uma boa mãe, eis a questão! Mas o que exatamente é uma grande mãe? No caso de mãe divorciada, que cria o rebento sozinho, certamente o esforço empreendido é praticamente dobrado com a ausência do pai. Mas o que é ser mãe alem de amar seu filho diariamente? Amar seu filho é prover todas suas necessidades, e usar a ultima economia para a aula de inglês desse. E estar presente sempre quando requisitado na escola, nas reuniões, no medico, no dentista, em todas suas necessidades diárias. Ate ai se faz rogar de um amor, pois esse é de extrema dependência. Agora o que é amar incondicionalmente um filho? É ai que vem a sublimação sobre a mãe comum, e o que de fato seria no conceito aqui de uma grande mãe. Amar o filho não tem necessariamente nenhum valor extraordinário, não pode ser bandeira. Pois é da natureza humana, proteger nossa própria extensão, o mesmo sangue, e ate pessoas sem nenhum código moral o fazem. Nisso somos parecidos com qualquer animal. O amor que falo, não vem do discurso sofista da mãe super protetora, mas sim do verdadeiro e puro amor, esse da abnegação, que sim deve ser discurso e prova viva de amor incondicional. É do amor que nos move a ponto de esquecermos-nos de nos, é a ponto de abdicarmos de nosso orgulho, de nosso estado de conforto, de nossa programação, para gerar a felicidade de nosso filho. É o amor que não quer troca, que se faz suficiente dando. É o verdadeiro amor, aquele da renuncia, pois muitas mães o que mais amam em seus filhos são elas mesmo. Falo do amor que a mãe tenha que passar por cima de si mesma, e com suas diferenças com o outro genitor, para que seja preservado o direito indelével do filho, receber o amor de um pai vivo. E isso compensa tudo;"Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai." -Sigmund Freud.

O verdadeiro amor e que se possa chamar de grande é acima de tudo livre. Apenas uma criança criada com liberdade afetiva, criara asas que a levara a voar sem traumas psicológicos. O sofisma da boa mãe que venho expor e que consome milhões de pessoas é o amor passional, aquele cego, que faz a mãe sentir parecer o filho uma parte do seu próprio corpo. E o estrago será inevitável e sofrido, pois, que esta fora de nos pode não nos ser indiferente, mas não a ponto de se colar a nos de modo que não se arranque sem nos esfolar e sem levar alguma parcela de nos. -Michel de Montaigne. Pois, “O essencial para nossa felicidade é nossa condição íntima e dela somos senhores”-Epicuro. E assim sendo, a pergunta fica, será que uma mãe que condiciona sua felicidade através do filho, e compromete a sua própria felicidade, poderá ser chamada de uma grande mãe? Definitivamente não! Pois, essa mãe é infeliz quando longe do filho e esse filho infeliz quando perto da mãe.

 
Santa Maria-RS, 8 de outubro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada


Sinto Clarisse dizer, que, não devemos nos apegar a realidade dos outros, nos moldar a sociedade, não experimentar apenas o experimentável, provar do que esta a mesa. Devemos antes de tudo ter a consciência de que podemos ir alem, transcender uma realidade postada, acabada, limitada.

Vivenciar o ilimitado, é questionar os cânones da vida cotidiana,  é romper com a verdade aprumada que esta ai, é desafiar o destino de cabeça erguida. E escolher e criar a verdade que faz sentido para você, mesmo que não tenha
 para os outros.


Devemos mergulhar com coragem para o aparente irracional de criar a própria verdade. Trilhar caminhos novos desafiadores, e nessa dicotomia da vida, escolher o arriscado. Inventar uma verdade é desafiar a historia, os interesses, o conservadorismo, o moralismo. E somente uma verdade inventada por você, pode de fato ser verdade, sem jamais  adulterar sua essência.

Iventar a própria verdade é  a travessia que devemos fazer para não nos deixar a margem de nos mesmos.

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nos.” Clarisse Lispector

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O tipo desce na estação de metro de NY vestindo jeans, t-shirt e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora rush matinal.



Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos traseuntes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento
raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a 'bagatela' de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar rápido, copo de café na mão, telemóvel ao ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Conclusão: Compramos a forma e o marketing da apresentação e não o conteúdo. Só estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão no contexto convencionado. Como muito especialistas de marketing sabe, que, se pode vender possivelmente ate merda dentro de uma caixinha, desde que essa caixinha seja bem elaborada e atrativa. Vale citar Schopenhauer: "O homem pode, na verdade, fazer o que quiser, mas nao pode querer o que quer."


 Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de glamour.

Somente uma mulher reconheceu a música...


Only a world of love can last a life time


There are things that are not to perceive. This is one. I have something to say and do not know how I can say it. Much of what follows may be, therefore, incomprehensible. It's my fault. What is incomprehensible is not even to notice. Not for lack of clarity. I will be very clear. I understand very little of what I have to say. But I have to say it. 

What I do is praise of pure love. It seems to me that nobody is loveness truth. Nobody wants to live an impossible love. Nobody accepts love without a reason. Today people fall in love as a matter of practice. Because it gives way. Why are colleagues and are there on the doorstep. Why do well and not get bored too. Because it makes sense. Because it is cheaper, because the house. Because the bed. Because of underwear and pants and laundry bills. 

Nowadays people do pre-nuptial agreements, discuss everything beforehand, make plans and come to the slightest little shit soon "dialogue." Love is now able to be combined. The lovers become partners.Meet themselves, discuss problems, make decisions. Love became a variant psycho-socio-bio-eco-business. The passion that was to be unreasonable, it is as far as possible. Love has become a practical issue. The result is that people, instead of falling in love for real, are "virtually" in love. 

I want to sing the praises of pure love, blind love, stupid, love sick, the only true love there, I'm sick of talking, tired of understandings, sick of convenience of service. 
I never saw boyfriends so brutalized, so cowardly and so indulgent as they are today. Incapable of a sweeping gesture, taking a risk, a dash of daring, gang of "okay, okay", makers of pipes, made of commitment, goofy , killers of romance, romanticism. Nobody falls in love? Nobody accepts the pure passion, the endless longing, sadness, imbalance, fear, cost, love, disease that is like a cancer eating our hearts and we sing in the chest at the same time? 

Love is one thing, life is another. Love is not to be a little help. Not for relief, rest, break, pat on the back, the pause that refreshes, the emergency department of the tortuous road of life, our "gives there a knack sentimental." I hate this modern mania for soups and rest. I hate the new happy wedded. Wherever one looks, one sees no longer novel, screaming, crazy, stab, hugs, flowers. Love closed the shop. Was pierced to the staff of slippers and serenity. Love is love.It is this beauty. It is this danger. Our love is not for us to understand, not to help us, not to make us happy. Both can and can not. Whatever. It is a matter of chance. 

Our love is to love us, to suddenly take us to heaven, in time to catch a bit of hell opened. Love is one thing, life is another. Life sometimes kills love.  A "little life" is a living killer. Pure love is not a means, not an end, not a principle, not a destination. Pure love is a condition. Has much to do with the life of each one like the weather. Love does not realize. Not to realize. Love is a state of one who feels. Love is our soul. It is our soul to untie. The untie the chase than not know, do not pick up, not large, does not understand. 

Love is true. That is why the illusion is necessary. The illusion is pretty, it does not matter.Who lie and invent and dream what you want. Love is one thing, life is another. Reality can kill, love is more beautiful than life. Life fuck. In a moment, a look, picks up his heart forever. If someone loves you. By far, however difficult, however desperately. The heart is what keeps us out of hand. And during the day and throughout life, when there is not one you love, that she is not with us - is our love, the love that you have. Not to realize. A sign of pure love does not understand, love and do not have, and do not want to keep hope, hurt without being hurt, live alone, sad, but most of those who live together happily. You can not give up. One can not resist. Life is one thing, love is another. Life lasts a lifetime, love does. 
Only a world of love can last a lifetime. And worth it too. 

Miguel Esteves Cardoso

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I´m someone who believe and accept that, life is change and changes comes from inside out. Who ignored it is still in dreams away from reality. Waiting for frustration to blame the world.