quinta-feira, 18 de março de 2010

Broke Heart Report


         " Expctativas sempre machucam, se nao machucou foi porque ainda nao chegou ao final "                             


Quando o jogo do amor começa, quando somos fisgados por aquele sentimento único, e que apenas uma única pessoa naquele exato momento é capaz de causar, estamos apaixonados. Estar apaixonado é colocar todas as expectativas de nossa felicidade nas mãos de um único ser. Existem duas possibilidades; decepcionarmos-nos muito ou decepcionar a outrem.
Quanto maiores as expectativas mais tempo para cicatrizar as feridas, podem ser 200 dias, 500 dias, 10.000 dias, quem sabe. Mas ao final há sempre um novo eu melhorado.

 Apos a ruptura somos anestesiados no início, aquela ficha que não caiu, que causa certo amortecimento da dura realidade prestes a ser sentida visceralmente, sem anestesia.

Logo apos a ruptura, pode ocorrer um reencontro e todas as vezes fica certa esperança de reatar - claro para aquele que o amor ainda permanece - ai é como o ópio; um combustível para as melhores ilusões. Para oquele que se aliviou com o fim, fica aquele sentimento de extrema superioridade. O maior erro é ficar se chafugando e remoendo todas as passagens felizes do romance, sim; “felizes” nessa hora só temos pensamentos para todos os momentos maravilhosos uma cegueira passional, que incorre entre todos os broke heart… se ao inves lembrássemos de todos os momentos desagradáveis, das ofensas, da incompatibilidade,  mais realista, o precesso seria mais rapido, mas não se discute com coração… na hora critica o mal amado e não consegue vislumbrar um bem latente. Depois com o tempo vai percebendo no passado vários sinais que ficou no ar; sinais do "castelinho de areia". O idealismo que temos da pessoa amada inicial vai se transformando em um superlativismo negativos de seu carater, nos afastando da realidade e do bom senso.

 Refratado pela crua realidade a famosa fichinha começa fazer efeito. A pior parte é quando estamos na fosssa odiando o/a ex com toda a alma. E culpando todos os casais felizes do mundo, como se torna  insuportável presenciar um casal feliz nesse momento, tudo é  parece tão mesquinho, tão assombroso que nos sentimos um peixe fora d'água nesse mundo que não cabemos.
Ver um casal feliz é uma afronta, por toda nossa dor, essa que parece ser exclusiva nossa como um expatriado desse recanto "país" chamado amor.

Nos momentos mais doloridos o que temos  é o ódio, é o único resquício de auto-estima, e auto preservação, mas um ódio insano, inconseqüente. Medir casais felizes e praguejar contra é o consolo que nos resta.


O mais incrível de tudo é que somos resultados daquilo que vivemos, somos aquilo que sofremos, ninguém é resultado do prazer, ninguém é bom através do prazer, somos moldados por lagrimas.

Quem jamais sofreu por amor, nunca poderia conceber e imaginar o que de fato sente nosso amigo, que nesses momentos escorre lagrimas por um amor que se foi. Que consolo e colo aconchegante seriamos capaz de dar? Sem as cicatrizes que tanto nos marcou e ensinou.

E se o trem não parou na nossa estação; nao poderia ser nosso trem, afinal como se diz em inglês: "There’s plenty fish in the sea"

Mas o que com o tempo se torna obvio, o momento presenta da dor  no rompimento abrupto tudo é nebuloso. O tempo é a cura de todo mal e nosso grande aliado.
E do acúmulo de tempo somos resultatos de novas experiências, resultando um novo eu a cada dia, pronto para encontrarmos aquela alma que com muito ou pouco acúmulo ira ressoar na união mais compatível possível e harmônica, e disso que talvez possam chamar alma gêmea.

A vida tem milhões de desencontros muito mais que encontros, mas através de tantos desencontros se faz possível se encontrar nem que seja por uma única vez.

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