Por quanto tempo estive sozinho
Oh céus que só tu
tive por testemunha
Diga ao mundo quanto mal
me viste suplantar
quanta vontade viste-me aniquilar
Oh céus diga para o mundo
tu és quem tive em distantes terras
por todo esse tempo na platéia
Sem nenhuma panacéia
viste um degredado ultrajado
do silencio despatriado
Em solos inóspito
sem cores alienado
sem a rica língua mãe para falar
Assim sem voz nada pude pronunciar
a vivenciar o dom nobre
que de minha alma não pode germinar
Ao cinza frio
da neve a me silenciar
sem poder me expressar
Oh Germinal diga ao mundo
para se calar
é minha hora de falar
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